Recommerce: conheça essa tendência e saiba como ganhar dinheiro
O meio digital tem oferecido novas oportunidades de negócios nos últimos anos, que podem se tornar novas fontes de renda. O recommerce é um deles, dando nova vida a itens esquecidos, e promovendo a circularidade. Conheça melhor esse conceito e veja como ganhar dinheiro:
Você já deve ter se deparado com aquela peça de roupa no armário que ainda tem etiqueta, ou com um eletrodoméstico que jurou que usaria sempre, e mal saiu da caixa. É muito comum perceber que temos itens que estão sem utilidade, adquiridos durante uma promoção, ou até mesmo por impulso. Esses itens, em geral, ficam esquecidos em um canto, mas poderiam servir para alguém.
Nos últimos anos, alguns sites e plataformas surgiram justamente para facilitar a comercialização dessas peças, ajudando quem quer “se livrar” a encontrar um comprador. Esse comércio, por meio digital, é hoje conhecido como recommerce. O conceito é simples: são vendas on-line de produtos de segunda mão, semi-novos ou reformados.
A estratégia oferece acesso a peças de desejo para consumidores, e uma fonte de renda para os vendedores.
Na moda, o recommerce já tem muitos adeptos, e até grandes varejistas como a Renner embarcaram na tendência. Quem procura aquela marca de bolsa, ou um tênis lançado em uma coleção temporária, comumente busca ferramentas on-line atrás de preços mais em conta.
Além disso, com a crescente preocupação com o meio ambiente, e a pressão para que o setor de confecção seja mais sustentável, o reuso se torna uma solução viável para aumentar a circulação de roupas, antes que sejam descartadas.
Para se ter uma ideia de como esse mercado segue expandindo, o Enjoei, um dos principais sites de recommerce do Brasil, teve um aumento de 107% nos compradores apenas no primeiro trimestre de 2021. Com isso, o GMV (volume bruto de mercadorias) chegou a R$ 172 milhões no período.
A OLX, outro exemplo de plataforma de recommerce, realizou uma pesquisa com seus usuários em 2020, que indica que 39% dos brasileiros já realizaram compras de produtos usados na internet. Considerando apenas o período de pandemia, esse número sobe para 45%.
Com a tendência em crescimento, essa é a hora de aproveitar e “desencalhar” alguns itens de casa, ou até mesmo investir no recommerce como um novo negócio.
Como começar a vender?
Se você tiver um item do qual quer se desfazer, já é possível iniciar suas vendas. Em plataformas como Mercado Livre e OLX você se cadastra e inclui as informações do produto. Porém, como há alta oferta, é importante se destacar. Veja cinco dicas para ressaltar sua oferta:
1- Informe os detalhes da peça
O primeiro passo é descrever os itens em detalhes. Dados como largura, comprimento, peso, tamanho, e outras descrições ajudam o consumidor a tomar a decisão.
2- Tire boas fotos
As imagens devem ser claras, preferencialmente com um fundo neutro, mostrando os detalhes da descrição. Se for um eletrônico, por exemplo, tire fotos das entradas para cabos e dos fios.
3- Mantenha uma boa comunicação
Vendas on-line, principalmente quando são feitas diretamente, podem levar um tempo, já que o consumidor precisa ter confiança de que receberá o produto como anunciado. Portanto, esteja disponível para esclarecer dúvidas e mantenha uma comunicação positiva que transmita segurança.
4- Escolha palavras-chave
Na busca dos usuários, eles vão escolher palavras específicas de acordo com o que buscam, portanto, na hora de fazer o upload dos produtos, escolha palavras-chave que os ajudarão a chegar a sua página.
5- Entregue o prometido
Em muitos sites, o responsável pela entrega é o próprio vendedor. Portanto, na hora de finalizar a compra, envie a peça na qualidade descrita e se comprometa com o prazo de entrega. Produtos avariados e atrasos podem gerar avaliações negativas.
Qual plataforma utilizar?
Existem diversas opções no mercado, com níveis diferentes de serviços. O Enjoei, por exemplo, tem uma versão “Pro” onde o próprio site resolve tudo, desde o cadastro da peça até o envio. Em outros casos, o vendedor se conecta diretamente com os usuários. Há ainda a possibilidade de criar sua própria loja dentro dos sites, como o Mercado Livre.
Além disso, dependendo do que está à venda, sites de segmentos específicos trarão maior retorno. Veja alguns:
- Livros: Estante Virtual, Container Cultural
- Celulares e eletrônicos: Trocafone
- Roupas e acessórios: Peguei Bode, Ficou Pequeno, Repassa
- Móveis e eletrodomésticos: Remobile, Tag2u
Profissionalize seu negócio
O que começa com um desapego, pode se tornar um negócio lucrativo. Se decidir investir no recommerce, além das dicas acima, é preciso levar outros aspectos em consideração.
A presença digital é imprescindível, portanto, veja como usar as redes sociais para impulsionar seu negócio.
Além disso, se não quiser utilizar as plataformas citadas, e sim vender diretamente para o público, o Instagram pode ser um grande aliado. Clique aqui e veja como usar a rede de forma comercial.
Por fim, para tirar seu recommerce do papel, você precisará de espaço para armazenar os itens da loja. Em casa, além de raramente termos espaço sobrando, não contamos com um ambiente adequado. Assim, os itens podem estragar por conta de umidade ou armazenamento inadequado, por exemplo. Para evitar isso, utilize um Self Storage. Escolher um box permite manter o estoque seguro, em um ambiente que protegerá suas coisas, e ainda pode ter o tamanho e as configurações que você precisa.
Agora que já sabe tudo sobre recommerce, já pensou no que vai repassar adiante?