Desafios do e-commerce em 2024 e como superá-los
Entenda quais os obstáculos para o crescimento do e-commerce em 2024 e saiba como contornar esses desafios e aumentar as vendas
O comércio eletrônico continua a apresentar números impressionantes no Brasil. Depois de um 2023 com crescimento de 9,5% no faturamento, as perspectivas para 2024 são ainda melhores. Ainda assim, com a forte concorrência e o amplo mercado, são vários os desafios do e-commerce para o ano.
Segundo a Abcomm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico) a previsão para 2024 é que os ganhos com e-commerce sejam ainda maiores, alcançando um faturamento de R$ 204 bilhões.
Esses valores indicam que o público se sente mais confiante para comprar on-line e passam a consultar com mais frequência a internet na hora de pesquisar a respeito de um produto.
Para quem atua ou pretende abrir um e-commerce, os dados indicam oportunidades, mas para se dar bem no digital, é preciso levar em conta as constantes transformações do público e da alta concorrência.
Desafios do e-commerce para 2024
Um dos pontos principais para quem deseja se destacar no e-commerce é a forma de atrair o público. As pessoas querem ter opções, e isso inclui pagamento, canais de compra, comunicação. Estar atento ao desejo dos consumidores permite criar uma estratégia eficiente para lidar com a concorrência e sair na frente.
Além disso, avanços tecnológicos também têm transformado a experiência de compras e ainda podem ajudar as empresas a economizar tempo e dinheiro em seu negócio. Por isso, apontamos os principais desafios que os e-commerces precisam se atentar este ano:
Competitividade
Com mais oportunidades, surgem mais empresas. O cenário favorável para o mercado digital aponta para um crescimento de negócios on-line. Com isso, a concorrência aumenta e as empresas se veem competindo com um número maior de e-commerces dentro do mesmo segmento, e disputando o mesmo público.
Segundo um levantamento anual “Perfil do E-commerce Brasileiro”, o número de lojas virtuais aumentou 17% no último ano, chegando a quase 2 milhões.
Isso significa que as empresas devem focar seus esforços em mostrar para o público seus diferenciais. Além de manter a qualidade elevada do produto, é necessário criar ferramentas que posicionem o e-commerce de forma individual.
Isso acontece de duas formas: marketing digital e experiência do usuário. Com o marketing, é necessário encontrar os principais canais onde o público está presente e utilizar as estratégias certas para aumentar a taxa de conversão, seja através de vídeos apresentando os produtos ou até mesmo com o posicionamento da marca.
Já quando o usuário acessa o site ou perfil nas redes, a empresa precisa entender como proporcionar uma boa experiência, facilitando sua navegação e evitando que o pedido fique parado no carrinho.
Integração
Não é de hoje que o omnichannel está presente como uma necessidade de quem atua com o varejo. Ser capaz de integrar o físico ao digital é um facilitador para os clientes, que contam com mais opções e podem concluir a compra com mais facilidade.
Embora as lojas físicas ainda dominem o mercado, a diferença continua se estreitando e, com novas gerações adquirindo poder de compra, em breve não será mais possível se manter sem uma estratégia on-line.
Portanto, estratégias para integrar os canais e encontrar soluções que incluam o on-line e off-line devem estar no radar das empresas.
Logística
Somente o frete já apresenta desafios para o e-commerce. Com um modelo mais limitado de transporte pelo Brasil, contando principalmente com o rodoviário, as opções são restritas e impactam no valor final do pedido.
Mas, além do frete, existem questões como estoque e logística reversa que também podem afetar a decisão de compra, desde não ter disponibilidade de um produto em determinada cor ou tamanho, até não ser capaz de trocar um item.
Além de impedir a compra em alguns casos, essas questões podem influenciar na reputação da empresa e evitar a fidelização do cliente.
Além de estratégias específicas como contar com estoques em locais variados, diminuindo a distância para o cliente final, outras possibilidades para minimizar essas questões incluem contar com softwares adequados e um CRM integrado que ofereça os dados reais da empresa e permita fazer previsões.
Atendimento ao cliente
Embora a máxima “o cliente tem sempre razão” não seja mais tão disseminada, o cliente precisa ser ouvido. Independente do canal de comunicação, ele deve poder tirar dúvidas, fazer sugestões e solucionar problemas facilmente.
Seja através de um atendimento personalizado, ou utilizando robôs, o e-commerce precisa abrir esse espaço. Nas redes sociais, a interação com quem acompanha o canal precisa ser rápida, mesmo em comentários.
Ampliar os canais também é uma possibilidade, utilizando, por exemplo, o WhatsApp, que hoje conta com uma versão específica para empresas.
Os desafios do e-commerce, embora complexos, podem ser resolvidos com bom planejamento, conhecimento sobre o público e suas preferências e o apoio de soluções que facilitem a logística e o dia a dia, ajudando as empresas a ficarem em seu crescimento.