Marketplace: o que é e como investir nesse modelo de negócio

O crescimento nas vendas em marketplace supera os números já impressionantes do comércio eletrônico. Entenda esse modelo de negócio e veja como iniciar as vendas no formato

O comércio eletrônico segue crescendo no Brasil, e no primeiro semestre de 2022 computou R$ 73,5 milhões em vendas. Já ficou claro que o modelo se tornou estratégico para marcas e empresas, e muitos negócios já nascem digitais. Alguns dos atrativos incluem a economia com espaço físico e a possibilidade de ampliar o público-alvo, cortando as barreiras regionais.

Ainda assim, ter o próprio e-commerce exige conhecimentos práticos de plataformas, sistemas de otimização como SEO, um layout responsivo para acesso via desktop e celular, e alguns outros conhecimentos iniciais. Para quem não tem, ou ainda não pode investir em um site próprio, o marketplace pode ser a solução ideal.

Novos consumidores chegam aos meios digitais todos os dias, e os marketplaces atraem muitos deles por conta do alto investimento em marketing. Dentro do cenário do comércio eletrônico, o modelo cresceu acima da média e, em 2020, resultou em R$ 73 bilhões em vendas, 52% a mais que o ano anterior, com o número de pedidos chegando a 148 milhões.

Mas o que é marketplace?

De forma simplificada, pode ser considerado um “shopping virtual”, ou seja, um canal que reúne diversas marcas, produtos e ofertas. Existem inúmeros tipos, desde grandes agregadores, como o Mercado Livre, até nichados como a Dafiti. Há uma enorme variedade de tipos e tamanhos, e até formatos, incluindo venda direta para o varejo, ou para atacado.

Para quem não tem capital, ou até mesmo a estrutura para ter o próprio comércio eletrônico, esse modelo é ideal, pois o marketplace já possui toda a estrutura, incluindo os indicadores de vendas, métodos de pagamentos e, em muitos casos, uma marca já consolidada. Mas, mesmo grandes empresas podem apostar nesse modelo, já que é mais um canal de vendas.

Saiba mais sobre o que é marketplace:

Como funciona um marketplace?

Como comentado no vídeo acima, é preciso encarar o marketplace como um parceiro. O fornecedor entra com a solução, e a plataforma com a estrutura de vendas. Quando o consumidor fizer uma busca, o site vai mostrar todas as ofertas disponíveis, sempre com foco no produto. Assim, é possível comparar as ofertas e escolher a que mais interessa.

Geralmente, o site cobra uma comissão em cima dos pedidos feitos, mas pode oferecer outros modelos, incluindo pacotes distintos, com mais funcionalidades.

Eles também costumam ter uma boa estratégia de divulgação, incluindo anúncios em canais diversos, envio de e-mail marketing e outras estratégias de atração.

Como se destacar?

Se por um lado o marketplace pode ser uma excelente estratégia para ampliar as vendas, por outro a concorrência é mais acirrada. Por isso, é importante ter em mente algumas dicas para se destacar no mar de ofertas. Confira:

• Descrever o produto em detalhes;
• Utilizar fotos de qualidade, trabalhadas e que destaquem as características do produto;
• Detalhar as medidas, incluindo tamanho, peso, profundidade (até mesmo em peças padronizadas, como roupas);
• Garantir um estoque que atenda a demanda do site.

Gerenciamento de estoque

O marketplace pode ajudar a colocar o produto no carrinho, mas depois disso, é a empresa a responsável por dar andamento na venda, e isso inclui o envio e o estoque. É importante pensar no frete, e também em como fazer o gerenciamento para garantir a venda. Imagine que a produção é muito baixa, e os pedidos logo acabem com o estoque. Se a reposição não for feita rapidamente, isso pode fazer com que as vendas caiam.

Mas, para ter um armazenamento, não é preciso desenvolver uma complexa operação logística. Os produtos podem ser estocados em um self-storage, que conta com estrutura segura e permite customizar o espaço, entre outros benefícios.

Quero vender em um marketplace, como começar?

Antes de mais nada, é preciso entender em qual tipo de marketplace o produto faz mais sentido. Algumas plataformas como Amazon, Mercado Livre, Shopee, OLX são populares e têm alto acesso. Porém, têm concorrência maior e vendem de tudo, portanto pode ser mais difícil concluir a venda.

É necessário analisar alguns fatores antes de tomar uma decisão:

Onde está o público: sabemos que antes de iniciar uma estratégia de marketing é preciso conhecer o público-alvo. Portanto, ao optar por um marketplace, é importante escolher um que esteja alinhado com os consumidores.

Quais são os números da plataforma: o marketplace pode informar dados como tráfego do site, tipos de busca e quantidade de visitas. Esses números precisam estar alinhados com a estratégia e a demanda do negócio.

Quais são as estratégias de marketing e ativação: marketplaces realizam grandes campanhas publicitárias, mas é fundamental analisar se elas estão alinhadas com o produto e terão impacto positivo no negócio, gerando tráfego para a loja.